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Ruído mínimo – Iuri Dantas

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Com um olhar atento aos silenciamentos e às vozes subterrâneas, Ruído mínimo se faz presente como um gesto de escavação e resistência.

Livro do jornalista Iuri Dantas, aqui cada palavra tem peso, cada ruído é um grito contido.

"Ruído mínimo é marcado pelo diálogo entre o dito e o não dito, pela penumbra escondida entre um verso e outro. Talvez seja isso que torne este livro tão poderoso: não diz totalmente a experiência de seu autor, permitindo que a completemos com nossa própria experiência" diz o poeta Cleber Baleeiro na orelha da edição.

Ouvir, sentir e atravessar essas experiências com intensidade é o que a poesia de Iuri Dantas pede.

A edição tem ainda prefácio de Alexandre Faria. Capa e ilustração da designer Bia Clementino.

Sobre o autor:

Iuri Dantas é jornalista, poeta e escritor. Especialista em Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo pela PUC-Rio, é mestre e doutorando em Literatura, Cultura e Contemporaneidade na mesma instituição. Vencedor do Prêmio Paulo Britto de Prosa e Poesia na categoria prosa, em 2020. Escreveu o e-book Australopoiesis. Participou da coletânea de contos Modos do Silêncio (2024), publicada pela Mosaico Produção Editorial. Na imprensa, atuou como repórter na Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, Bloomberg News e Reuters, antes de migrar para a comunicação corporativa. Atualmente, é consultor do Banco Interamericano de Desenvolvimento.

 

Ruído mínimo
de Iuri Dantas
Tamanho: 14x21cm
Capa brochura com orelhas
Poesia. 72 páginas.
ISBN 9786584935228

 

 

Um dos poemas do livro:

 

Paroxismo

 

seguir em calafrio:
de que vale a sirene de alarme
ante a cera espessa que embaça a vista?


como se noite insuportável conseguisse
abrir todas as gaiolas invisíveis


seguir ouvindo o terror banido:
de que vale o padre resistir de início
ao fruto podre que depois abriga?


como se a morte e o fim dos dias
não mais servissem a atrair
os filhos
somente em êxtase
o tédio
amortecido


seguir sem repetir o vazio:
de que valeria esquecer o livro
se a história atravessa e esquenta e esfria
o ruído mínimo de qualquer poesia

 

 

 

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